Até o século 3 os cristãos eram livres para seguir o Evangelho que quisessem. Mas, essa liberdade gerava uma confusão muito grande, porque uns acreditavam que havia apenas 1 Deus, outros que eram 2, outros acreditavam que eram 30 e havia até os cristãos que reverenciavam a 365 Deus.
Convenhamos que era impossível controlar um rebanho de pensamentos tão dispersos e foi aí que o imperador romano Constantino teve a grande idéia de reunir todos . No ano 325, o imperador romano convocou uma reunião em Nicéia, na atual Turquia, e com a autoridade de imperador determinou que a partir daquela data somente seriam aceitos os Evangelhos de Lucas, Marcos, Mateus e João.
Os demais Evangelhos o imperador Constantino determinou que fossem queimados e os seus seguidores presos como hereges.
A pergunta é: por que o imperador romano escolheu os Evangelhos de Lucas, Marcos, Mateus e João?
Porque são os mais pueris. Contam a mesma história com enredos diferentes, tratam Jesus como Espirito e pregam a remissão dos pecados como meio de salvação.
Já os Evangelhos de Filipe, Tomé, Pedro e Madalena apresentam um Jesus muito mais próximo do homem, até porque Jesus se submeteu à circuncisão – logo, não era só Espirito.
Aliás, os Evangelhos que o imperador romano mandou destruir não tratam da virgindade de Maria, nem da crucificação de Jesus. Aliás, não tratam de sofrimento nem provações de Jesus.
Vejamos o Evangelho de Tomé:
- “Disse Jesus: O reino está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vos mesmo sereis conhecidos e compreendereis que sois os filhos do Pai Vivo. Mas, se não vos conhecerdes vivereis na pobreza e sereis a pobreza”.
Diferente do Jesus de Marcos, Mateus, João e Lucas, o Jesus de Tomé prega a salvação pelo conhecimento e não pela penitência.
Sendo assim, caros internautas, eu prefiro o Jesus dos Evangelhos de Tomé, Pedro, Filipe e Madalena.
O Jesus dos Evangelhos de Lucas, Marcos, Mateus e João levam à descrença. Eles alimentam a desconfiança, principalmente porque Jesus não deixou nada escrito.
Todavia, deve ter existido sim. Mas, existiu como o Jesus dos Evangelhos de Tomé, Filipe, Pedro e Madalena.
Afinal, qual a autoridade celestial do imperador romano Constantino para inventar a Bíblia?