Mais uma fatalidade no trânsito atingiu uma pessoa ligada diretamente a nós: morreu o técnico da SMTT Josenildo da Silva, carinhosamente conhecido entre os colegas como “Jô”.

Ele estava trabalhando na manutenção dos semáforos da cidade durante o chuvoso sábado passado quando, no final da tarde, foi atropelado na Avenida Fernandes Lima por um motorista visivelmente embriagado.

Jô não resistiu aos ferimentos e morreu, deixando mulher, filhos e tantos outros parentes e amigos. Ele tinha apenas 35 anos e era abnegado pelo trabalho que fazia.

A jurisprudência tem admitido que conduta dessa natureza caracteriza o crime doloso (dolo eventual), que é aquele em que o autor não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo.

O motorista bêbado nunca deseja matar ninguém, mas a sua conduta, ao dirigir nesse estado deprimente e vexatório, o torna responsável direto pelo desastre que causar.

E foi o que aconteceu.

Este caso há de ser tratado como homicídio doloso, devendo o autor ser submetido ao Tribunal do Júri, a exemplo do que aconteceu com o bêbado que matou o Agente de Polícia Federal André Barros em meados de 2009.

Motoristas bêbados não podem continuar causando tantos desastres e mortes assim.

Campanhas educativas já foram feitas, consagrando a conhecida frase: se beber não dirija!

Mas não teve jeito não, restando somente uma opção: Cadeia Neles!