Dois homens se acharam no direito de perturbarem a ordem e o sossego público durante uma festa em Porto de Pedras. Ligaram o som do carro às alturas, não atenderam aos apelos para baixar o som e o cidadão que respeita a lei e teve seus direitos violados pela dupla de desordeiros apelou para a polícia.
A polícia apareceu para cumprir o seu papel e foi desacatada pela dupla, que estava mesmo a fim de perturbar a ordem e desrespeitar a lei. E partiram para cima dos policiais, que reagiram. Para provar que estavam endiabrados, os dois trouxeram uma boina da PM como trófeu querendo com isso caracterizar que são vítimas - quando são culpados.
Quem assistiu ao episódio das “duas vítimas” que foram exigir da OAB os direitos que elas não respeitam nos seus semelhantes garante que os policiais foram as vítimas, e se não tivessem agido em grupo teriam sido desmoralizados.
As “duas vítimas” que exigem direitos, mas não respeitam o direito de ninguém, provocaram toda a confusão. Pergunta-se: por que elevaram o som do carro? Por que não obedeceram aos insistentes pedidos de populares para diminuir o som? Por que agrediram os policiais? Por que acham que nós temos a obrigação de ouvir o som deles às alturas?
Gente! Não vamos banalizar os “direitos humanos”, porque de tanto vê marginais com direito a sociedade já está fazendo justiça com as próprias mãos.
É preciso entender que “direito tem quem direito anda”. Quem não anda direito não pode e não deve ter direito algum, senão vai se criar uma confusão na sociedade em relação ao real comportamento social, ético e moral.
Para quê andar direito, se o errado também tem o mesmo direito de quem anda direito?
Essa confusão na cabeça da sociedade é o combustível que leva à desobediência civil, à revolta e até à revolução.
E por falar em direitos humanos, a família do capitão Macário pelo menos teve direito a um telegrama de conforto? A dona-de-casa que teve a filha de 5 anos de idade estuprada e morta, juntamente com a avó, qual o direito que tem?
Gente! O desrespeito aos direitos humanos começa com o criminoso e o único punido até hoje é a vítima. No caso de Porto de Pedras, duas figuras que não andam direito se acharam no direito de desrespeitar o direito da maioria ao sossego e à tranqüilidade.
Perturbaram, desrespeitaram a lei e agora terão “todo o direito”. E isto em nome dos “direitos humanos” que não deve ser aplicado a quem não respeita o direito da espécie.
É verdade que a polícia às vezes age com arbitrariedade, mas quando a lei começa a tirar o direito da polícia de agir quem vai cuidar dos nossos direitos?