Se não bastasse o duodécimo, que ficou abaixo do que foi pedido, tem a questão do segundo escalão que o governador Téo Vilela (PSDB) conduz com o “jeito Téo de ser” – que irrita os açodados e confunde alguns aliados.
Em represália, a Assembléia Legislativa atrasou a devolução da Lei Orçamentária Anual (LOA). E imagine que o governo tem a maioria na Casa!
O presidente da Assembléia, deputado Fernando Toledo (PSDB), admitiu que o duodécimo de R$ 120 milhões não cobre as despesas com o Plano de Cargos e Salários do Legislativo.
Mas, o governador foi informado de que existe um mecanismo para se desviar o dinheiro do duodécimo da Assembléia através do Sindicato dos Servidores do Legislativo.
O mecanismo é simples: a Mesa Diretora repassa dinheiro demais para o sindicato e este devolve a diferença.
O presidente do sindicato, Ernane Malta, nega tudo, mas a denúncia está robustecida pelo trabalho de um “paparazi” que esmiuçou as contas do Legislativo e descobriu que alguns deputados chegam a receber do sindicato até R$ 50 mil.
A denúncia vai estourar em breve e o governo está se prevenindo. Mas, será que esse mecanismo existe mesmo? Será que o sindicato está servindo de ponte para “atravessar” essa grana extra para deputados?
O Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa está na berlinda.