Está novamente em discussão a reforma política, tantas vezes anunciada e discutida, e outra tantas vezes preterida porque não é fácil convencer os que se locupletam com o modelo atual – que é arcaico, injusto e antidemocrático.

Por exemplo: a questão do voto proporcional, um absurdo que depõe contra a democracia – que deve ser regida pela vontade da maioria.

Com o voto proporcional tem-se o absurdo de se eleger deputado sem levar em consideração a quantidade de votos, mas o recurso da legenda. Candidatos a deputado que obtiveram 65 mil votos não se elegeram em detrimento de outros que foram considerados eleitos com votação inferior.

Ocorre que a maioria da Câmara Federal, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Municipais é composta por deputados e vereadores que se beneficiaram do ardil e esses não conseguiriam se eleger sem o imoral sistema de votação proporcional.

Para conduzir a reforma política o Senado propõe a participação do “trio de notáveis”, que é formado pelos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco. Afinal, eles sofreram na pele as conseqüências nefastas desse modelo antidemocrático.

O presidente José Sarney promete levar a discussão à sociedade, para que ela apresente sugestões. O que o amigo internauta acha? O novo modelo político deve introduzir o voto distrital? Um sistema misto – metade distrital, metade proporcional?

Qual o modelo político ideal para o sistema presidencialista brasileiro?