O deputado Antônio Albuquerque (PTdoB) é um líder, gostem dele ou não, e a questão aqui não é discutir santidade, mas competência. E ninguém há de negar que ele é competente.
Depois de articular a eleição do conselheiro Luiz Eustáquio Toledo para a presidência do Tribunal de Contas do Estado, Albuquerque articulou a formação da chapa vitoriosa por antecipação na disputa pela presidência da Assembléia – e cujo presidente é o deputado Fernando Toledo.
Foi ele quem encaixou as pedras no tabuleiro e deu o xeque-mate na candidatura de oposição. Albuquerque volta ao palco político como personagem principal e ele mesmo protagonista do enredo.
É o vice-presidente, mas vai assumir a presidência porque o desejo do deputado Fernando Toledo é ser conselheiro do Tribunal de Contas – e vai ser conselheiro do TCE, especialmente depois dessa composição na Mesa Diretora da Assembléia.
É a volta.
Na verdade, é a volta de quem nunca foi por inteiro. Mesmo no auge da crise com a “Operação Taturana”, os fantasmas dele se multiplicavam numa velocidade estonteante.
Pronto! Mesa posta agora é só recomeçar porque estava escrito nas estrelas. Espernear não adianta porque Albuquerque se confunde com a presidência da Assembléia.
É ou não é?