Faz tempo que o alagoano não tem uma polícia em forma. Antes, a polícia andava fora de forma contaminada pela prática nefasta que criou a “polícia política” – e não é coincidência o fato de vários policiais se aventurarem em busca de um mandato.

Uns se deram bem e só Deus e o Diabo sabem como.

Coube ao governador Téo Vilela promover a retorno da polícia à condição de guardiã da lei e da ordem. E isto é sintomático, e só não vê quem não quer ou quem perdeu as regalias de matar e roubar na certeza de que jamais seriam descobertos.

Fala-se sobre a violência. Que violência? Aquela violência que, em ano eleitoral, patrocinava assaltos impunes às agências bancárias? Aquela violência que patrocinava o roubo impune de cargas? Aquela violência que patrocinava seqüestros?

Ah, que bom! Graças a Deus essa violência não tem mais. Claro que pode acontecer pontualmente assalto a banco, roubo de carga e seqüestros, mas diferentemente do passado recente agora quem assaltar, quem roubar, quem seqüestrar e quem matar sabe que a lei vai procurá-lo amanhã de manhã, com faro de dobermann.

Antes havia o conluio que permitia a impunidade. Chegou-se a criar um calendário de assaltos a bancos em ano eleitoral e a agência do Banco do Brasil em Boca da Mata bateu o recorde mundial de assaltos impunes.

E por que não assaltam mais? Deve ser por dois motivos: se não for pelo motivo de todos os assaltantes do mundo terem-se aposentado, então é porque agora Alagoas tem um governo sério que não permite o conluio com bandidos de qualquer estratificação social.

É por isso.

A violência que é tratada pelas “viúvas” desse passado tenebroso recente refere-se aos delitos urbanos existentes em todas as cidades, e não mais apenas nas Capitais, e que é produto dos desgovernos que não tinham projeto de governo, mas plano de assalto ao erário.

E Alagoas, infelizmente, não é exceção.

O coronel Dário César terá muito trabalho, porque as “viúvas” desse passado tenebroso recente estão no prejuízo há quatro anos e mais quatro de abstinência nos roubos, assaltos, seqüestros e assassinatos vão quebrá-las definitivamente.

Terão de recomeçar do zero, quando Alagoas (isola!) for novamente administrada por punguistas – que Deus nos livre desse momento.

A polícia civil está entregue a dois delegados íntegros e competentes – que são os delegados José Edson e Marcílio Barenco. E a Polícia Militar foi entregue a um oficial íntegro, experiente e operacional - que é o coronel Luciano.

No governo Téo Vilela tenente não dá ordem em coronel.

Só as “viúvas” da “Era das Trevas” em Alagoas estão insatisfeitas. Os que reclamam são exatamente aqueles que não sobrevivem sem delinqüir – e delinqüir impunemente, claro.

Esses estão aterrorizados diante da realidade inusitada – para eles – que hoje exibe uma polícia dirigida e comandada por profissionais íntegros, um Ministério Público integrado e comandado por promotores e procuradores íntegros e eficientes, e uma 17ª Vara que faz justiça como nunca antes, na história deste Estado, se viu.

Sei da pressão que o governador Téo Vilela recebeu para escolher outros nomes, que até poderiam merecer os cargos que os padrinhos pleiteavam, mas, com certeza, não teriam a mesma eficiência porque o coronel Dário César, os delegados José Edson e Marcílio Barenco, e o promotor Eduardo Tavares fazem a diferença.

Parabéns governador!

Para “as viúvas” do passado tenebroso recente fica o recado: se quiserem continuar delinqüindo pode; se quiserem continuar matando, roubando, assaltando e sequestrando também pode.

Só não podem é imaginar que ficarão impunes, porque ninguém mata o “dobermann” que irá buscá-lo em nome da lei.