A meta do Tribunal de Justiça de Alagoas é clara, necessária, ousada e inadiável: implementar em todo o TJAL o sistema de processo eletrônico, virtualizando a Justiça e acelerando o trâmite processual, inserindo-o na rede Internet.
Na prática se trata do fim do “processo de papel”. Os documentos, todos digitalizados, estariam à disposição em bancos de dados on line, facilitando em muito e agilizando de modo ainda imensurável o andamento das causas a serem julgadas.
O lançamento do projeto ocorre no dia 26. E não posso deixar de afirmar que realizar este feito será um dos maiores passos rumo à modernização tão desejada dentro e fora do Tribunal. Felizmente os gestores de nosso Judiciário estão empenhados nesta tarefa.
Como advogado militante e como conselheiro da OAB – instituição convidada a colaborar com o esforço coletivo que será digitalizar nosso judiciário – serei mais um soldado nesta batalha por uma ciberjustiça alagoana.
A virtualização será, sem dúvidas, excelente medida. E em especial, para nós advogados, por aliar a tecnologia digital à garantia de nossas prerrogativas. Tenho confiança e certeza de que neste sistema de informação o acesso dos advogados aos processos, dentro da Lei, será preservado.
Ademais, a virtualização saudavelmente nos forçará a um esforço de inclusão digital. Escritórios jurídicos terão que se modernizar para não ficar, já de modo tardio, na contramão da história.
Profissionais terão que se aperfeiçoar quanto ao uso das novas ferramentas digitais e faculdades de direito terão que inserir este conteúdo em suas grades curriculares, ao menos em modo eletivo.
Outros estados já passaram por este processo e hoje colhem os bons frutos da ciberjustiça. Que em Alagoas possamos, muito em breve, visualizar as benesses da era digital do judiciário brasileiro. E que os processos, uma vez digitalizados, possam ser analisados como maior celeridade por nossos magistrados.
Em tempo de twitter, facebooks e afins, com mais de década de popularização da Internet e dos computadores pessoais, montanhas de processo em papel parecem zombar de nossa capacidade administrativa.
São atestados de inoperância insones em filas, a distribuir ineficácia e desesperança.
Estas em nada virtuais!