Sem hipocrisia, sem sarcasmo, sem falsidade, de coração e com franqueza: desejo toda sorte do mundo ao governador Teotônio Vilela Filho e sua nova (velha) equipe.

Torço, como alagoano convicto e devotado que me sinto, para que seus 4 anos de segundo governo recém iniciados sejam brilhantes.

Por isso faço sinceros votos de que certa inércia que visualizamos em frentes primordiais de sua última gestão não se repita.

Sem trocadilhos, quero que seu governo seja, de fato e de direito, um governo “DO BEM”.

Confesso meu ceticismo. Mas também destaco minha disposição em não somente criticar, mas em especialmente contribuir por meio do debate honesto e respeitoso. É meu dever cidadão!

É inaceitável que nosso estado continue no limbo, sendo motivo de chacota nacional, de repúdio institucional, de mau exemplo coletivo.

Servidores públicos estaduais tem este mesmo desejo. Com salários congelados desde 2006, a situação é crítica em termos de defasagem financeira e estrutural para esta categoria básica à execução das políticas governamentais.

A sociedade sem escolas e sem saúde pública de qualidade, ameaçada cotidianamente por uma violência simbólica e física em roubos, tráfico de drogas e homicídios crescentes, também quer ver o governo comemorando boas novas.

E não somente contabilizando mortos, indigentes, analfabetos e miseráveis como nos últimos 4 anos, como nas últimas décadas de desmonte protagonizado por péssimos gestores públicos que ocuparam nosso Executivo.

Teotonio Vilela Filho e sua equipe têm o dever cívico e moral de dar respostas à altura da complexidade de nosso desafio social, econômico, cultural. De fomentar e garantir nosso desenvolvimento humano. 

Foi eleito pregando tempos de bonança pós tempestade e turbulências. Não nos esqueçamos jamais das promessas de campanha de que o alicerce fora edificado em 4 anos de sua administração, sendo os próximos 4 anos tempos iniciais de um ciclo de refundação e reconstrução do estado.

Que seu governo não seja uma nova decepção, como em parte já o foi.

Caso isto ocorra, não somente eu como mais 3 milhões de alagoanos saberão cobrar a fatura política de mais 4 anos de desacerto.

Caso diga a que veio (ou a que ficou), desfazendo por meio do trabalho a pecha de insensível e indolente que lhe foi por muitos atribuída, terá não só o meu, como o aplauso e o reconhecimento em uníssono da atual e das futuras gerações.