As páginas dos jornais no final de semana estamparam várias cenas de acidentes de trânsito, inclusive com vítima fatal.

Foi o caso do ciclista de apenas 22 anos morto no Mutange por um motorista imprudente, ou eventualmente doloso, que fugiu do local.

Em Piranhas um menino perdeu parte da perna, pois foi atropelado com outras crianças por um motorista embriagado, que segundo testemunhas, já tinha feito várias manobras perigosas com seu veículo pela cidade.

Deu pena ao ouvir o garoto dando entrevista e ver o curativo na parte que restou da amputação. A vida dele jamais será a mesma. É mais um mutilado pela violência do trânsito.

Neste caso o motorista também fugiu.

Inquestionável que o veículo automotor - carro, moto, lancha, jet ski, aeroplano, etc - é uma arma na mão de um despreparado para conduzi-lo. Os ex-atletas Lars Grael e João do Pulo foram vítimas delas.

Sabemos que muitos fatores convergem para o acidente, especialmente a ingestão do álcool e a falta de prudência ao dirigir. Isso não é novidade para ninguém, mas os acidentes continuam acontecendo.

A jurisprudência evoluiu e atualmente proporciona condenações pelo júri popular para autores de mortes no trânsito, tidas como dolosas.

Há de se investir mais em campanhas educativas visando a prevenção, uma vez que a repressão parece não estar valendo muito como método de redução da violência no trânsito.