Caros internautas: entrou em campo o CCC – que é o Comando de Caça ao Ciço. Mais precisamente: é o Comando de Caça ao prefeito Cícero Almeida – que, agora, terá de possuir a perspicácia do perito, o faro do Leão, a memória do papagaio e a habilidade de um Garrinha para driblar o adversário até sem bola.

Dá pra encarar?

É a “roda viva”, da qual eu falei com antecedência e sem ter-me baixado o espírito da Mãe Diná, pois não é questão de adivinhação, mas da realidade à mostra.

Essa denúncia do Ministério Público sobre o esquema com os contratos para limpeza pública em Maceió é apenas a ponta do “iceberg” – que emerge agora sob o efeito do “aquecimento político”.

Em 2005 o contrato era de 500 mil reais e em 2007 pulou para 3 milhões de reais. Segundo o Ministério Público, a “tunga” no erário municipal chega a 200 milhões de reais e o mais intrigante é que o presidente da comissão de licitação na época, é hoje o ordenador das despesas na condição do dirigente-mor da Slum.

Ou seja: o cara bate o escanteio e corre para cabecear – e cabeceia e faz o gol. Inédito! Fantástico! Extraordinário a gente ver a raposa vendendo galinha.

E não adianta dizer que as contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Câmara de Vereadores, porque nem um nem outra gozam de credibilidade. Citar o Tribunal de Contas do Estado como testemunha de defesa é a mesma coisa que citar o Diabo como testemunha de defesa de que não houve tentação.

O prefeito Cícero Almeida, que diz ser assim, ó, com Deus, precisa urgentemente da ajuda Divina porque essa metade do segundo mandato será de grandes turbulências – que só Deus pode salvar.

Se tiver tempo, claro.

Gente! Esse negócio de ter nascido repórter não é culpa minha; é culpa do seu Arnaldo Tenório e da dona Nalva.

Pois não é que eu descobri uma semelhança no assassinato do italiano Roberto Puppo?! Vejamos: em 2007 também mataram um jovem italiano que estava em Maceió para fechar negócio em nome do pai – que ficou na Itália.

O corpo do jovem italiano foi desovado em Marechal Deodoro.

Agora mataram o Roberto Puppo, que também estava em Maceió tentando montar algum negócio na Capital alagoana e sabe onde o corpo dele foi desovado? Adivinhem?

Isso mesmo; o corpo do italiano Roberto Puppo foi desovado em Marechal Deodoro. Dizem que o crime do jovem italiano morto em 2007 foi esclarecido.

Pode ter sido.

Mas, eu que nasci repórter sou por procedência um cético. Mais que isto: sou empirista – eu só acredito naquilo que pode ser demonstrado.

É porque, assim, fica mais difícil de a gente ser enganado.

Que acham?