O governador Téo Vilela se reelegeu mesmo com falhas graves em setores vitais de qualquer governo, tais como: a Comunicação e o Gabinete Civil.

Vamos recordar que o governador, em janeiro de 2007, foi induzido ao erro grave com aquele decreto contra o funcionalismo público – que, se não pode ser creditada à maldade, deve ser creditado à inoperância.

E a inoperância deve ser extirpada.

O Téo se reelegeu porque os seus antecessores foram piores, especialmente no item mais importante em qualquer governo, que é a geração de empregos.

Nunca se gerou tanto empregos em Alagoas, quanto agora. E nunca, um governo que fez tanto, não conseguiu traduzir isto para a sociedade.

Nesse segundo mandato, o governador Téo Vilela será adversário do governador Téo Vilela; as comparações não podem mais ser feitas com o governo passado, porque o governo passado é o governo atual.

Os secretários da Fazenda, da Comunicação e do Gabinete Civil devem ser alguém que, além da competência, tenha cumplicidade com o governo – senão, o governo está ferrado.

Todo governo precisa de finanças, de relacionamento político e de marca. O governador Téo Vilela, até agora, só teve as finanças, pois não tem relacionamento político nem marca de governo.

No primeiro governo, o Téo pediu opinião a quem não devia sobre a Secretaria de Comunicação e o resultado foi desastroso.

Téo se reelegeu derrotando dois senadores, um ex-governador por oito anos, o prefeito de Arapiraca e a mídia mais importante do Estado. Mas, isto porque seus antecessores foram ruins e o eleitor fez a comparação.

A partir de 1º de janeiro, a comparação será feita entre o Téo I e o Téo II.

Governador! O seu secretário de Comunicação e o secretário do Gabinete Civil estão pertos do senhor. Não vá novamente na onda dos inimigos íntimos. Senão, ó!

PS - Quem salvou o governo Téo Vilela foram os secretários Luiz Otávio, Paulo Rubim, Marcos Fireman, Rogério Teófilo e os delegados Marcílio Barenco e José Edson. Sim: e o comandante da PM, coronel Dário César.