Lula vai embora
Lula entra em reta final de mandato. Em recente discurso, disse: “Certamente tem muita gente que passou pela Presidência que, hoje, fica se perguntando: ‘Como é que um peão conseguiu fazer mais do que eu? Como é que um peão conseguiu fazer muito mais’?” Seus autoelogios parecem mais um autoengano.
Lula vai passar à história como um presidente popular, mas que não fez nenhuma grande reforma ou transformação nesse país. Não arriscou nem um milímetro sua popularidade, conquistada não somente por suas ações, mas pelo vigor da economia mundial e pelas reformas feitas pelo governo anterior. Lula sabe disso e se ressente.
Nossa política externa é mesmo relativista
Os direitos humanos que se danem. O que vale é o apoio de ditadores sanguinários. O Brasil se absteve de condenar o Irã nas práticas primitivas de apedrejamento. Alega que condenar o governo produz efeitos nocivos. Enquanto isso, as mulheres continuam sendo apedrejadas e nosso país democrático nem sequer se manifesta de forma contrária. Covardia é pouco para definir esse ato.
Entrevista de Yuri Brandão com Rui Palmeira
Não deixem de ler a entrevista do Deputado Rui Palmeira ao blogueiro e professor Yuri Brandão. Como sempre brilhante e corajoso, Yuri faz as perguntas certas e encontra respostas claras, apesar de não tão enfáticas (afinal, o homem é político). No fim das contas, ficaram claras algumas posições políticas do Deputado, que é cotado até para suceder o prefeito Cícero Almeida.
Mortes de moradores de rua em Maceió
Sabe o que mais me incomoda nesse caso? Parece que o fato de serem moradores de rua torna o crime mais grave. É a velha tara da esquerda em comprovar a luta de classes. Quando ocorre um crime desses, lá vem o Estado a dizer que não se tratava de morador de rua. Então tudo bem, né? Ora! Se é assim, alegar que se trata de morte por dívida com traficantes tornaria o crime menos grave, o que também é um absurdo completo. Um crime não é mais grave ou menos grave se a vítima mora ou não na rua.
Essa quantidade de crimes é só o retrato de nossa violência aliada à inoperância da nossa segurança pública. Desde falta de estrutura até de pessoal competente e responsável para investigar crimes complexos. É preciso investimento maciço. Não basta aumentar salários. É preciso tecnologia e cobrança de metas. Do jeito que está é que não pode ficar.
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