A principal plataforma de campanha de qualquer candidato ao cargo executivo é a defesa de melhores condições e recursos para saúde, educação e segurança pública.

O Governo do Presidente Lula conta com vinte e quatro ministérios, oitos secretarias e seis órgãos especiais, cujos gestores possuem o mesmo status de ministro.

A política nacional de segurança pública está afeta ao Ministério da Justiça por intermédio da SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública – a qual nos últimos anos ganhou destaque no governo, mas não ao ponto de ser elevada a categoria de secretaria especial.

Ora, se a saúde e a educação contam com um ministério específico para cuidar de suas ações, por que o mesmo não acontece com a segurança pública? Já está passando da hora disso acontecer.

Não tem nenhuma razão para a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional continuarem subordinadas ao Ministério da Justiça.

Alguns ministérios foram criados e instalados sem qualquer critério e para tratarem de políticas setoriais que poderiam ficar a cargo de estruturas menores – secretarias, departamentos, superintendências, etc. Porém, a segurança pública sempre foi relegada a planos inferiores pelos governantes e agora os resultados são desastrosos para sociedade.

Tanto Dilma como Serra defenderam a criação do Ministério da Segurança Pública nos seus programas de governo.

Agora é esperar para ver o que Dilma vai fazer...