O Cabeça me disse que muita gente guardou o adesivo do Téo, do Lessa e do Collor em casa. Na dúvida essa gente optou por esperar o resultado das urnas.
Faz sentido; tem mais carros circulando em Alagoas com o adesivo do Téo, do que circulavam antes da eleição. No segundo turno então...
Ontem eu vi carros com adesivos novinhos. Ora, quem foi Téo desde o começo o amarelo do 45 não deveria estar naquela condição tão reluzente.
Já choveu, já fez sol, já choveu e aquele amarelo gema de ovo...sei não. Mas, na política é assim mesmo igual a Laing nos ensinou:
- Política é tirar proveito de um mau negócio.
E piriri, e pororó...
DERROTA ACENDE LUZ VERMELHA PARA LUCIANO EM ARAPIRACA
O prefeito Luciano Barbosa (PMDB) se reelegeu com percentual de votos acima de 80% e achou que isso seria suficiente para definir a eleição para o governo do Estado, em Arapiraca.
Ledo engano.
A política tem dessas coisas – nem tudo o que parece é. Isto, porque na política, como nos versos de Augusto dos Anjos, a mão que afaga é a mesma que apedreja.
No primeiro turno, o governador Téo Vilela (PSDB) não precisou do apoio do prefeito para vencer Ronaldo Lessa (PDT) e Fernando Collor (PTB). E, no segundo turno, mesmo com o “rolo compressor” montado pelo prefeito derrotou Lessa por uma margem inesperada de votos.
Diferente de Maceió, onde o apoio do prefeito Cícero Almeida (PP) impediu Lessa de vencer a eleição na Capital pela margem que havia projetado, em Arapiraca a vitória de Téo foi acachapante com a diferença de quase 14 mil votos.
O resultado das urnas em Arapiraca, na eleição para o governo do Estado, acendeu a luz vermelha na prefeitura. Luciano sabe que só fará o sucessor se o governador Téo Vilela não interferir no processo e isto é improvável.
Com o segundo colégio eleitoral do Estado, Arapiraca é um reduto estratégico para quem almeja disputar cargo majoritário.
E Luciano Barbosa, pensando que tudo pode, descobriu agora que pode menos do que imagina.
A sucessão em Arapiraca passa pelo governador reeleito, pela deputada federal eleita Célia Rocha, e pelo secretário estadual de Educação, Rogério Teófilo, e pelos vereadores que Luciano menosprezou – Josias Albuquerque, Moises Machado e Severino Pessoa, entre eles.