Antes, estava tudo como o Diabo gosta no Brasil e em Alagoas. Não havia perspectiva e, em Alagoas, a esperança de emprego se resumia à Fábrica de Picolé Caicó – que, obviamente, não podia absorver a todos.

No Brasil, a opção pela aquisição de bens de capital produzidos fora do País levava à indústria brasileira à falência. O setor mais afetado foi a indústria naval, pois o País não fabricava sequer chalanas.

O Diabo fazia a festa com o desemprego e, em Alagoas, o excessivo número de seqüestros, roubo de carga e assaltos a bancos, especialmente em ano eleitoral, batia todos os recordes nacionais – para o deleite do Diabo, que atentava impunemente; que agia com pleno poder.

Tinha desvio de dinheiro – que o Diabo adorava; teve o contrato para compra de armas italianas – que o Estado pagou adiantado e nunca recebeu a mercadoria, porque o Diabo não deixou.

Tinha o dinheiro dos servidores com empréstimos consignados – que o Diabo descontava do salário, mas não repassava para a instituição financeira. E isso levou milhares de pessoas a terem o nome sujo na praça – para deleite do Diabo, cuja finalidade é transformar a vida de todos num Inferno.

Teve o Fernandinho Beira-Mar e, ato contínuo, o “crack” – que o Diabo gosta.

Enfim, antes o Diabo vivia no “Céu”. Na Polícia Militar subverteram os valores, de modo que sargento enquadrava coronel – em Arapiraca, por exemplo, um tenente tinha mais autoridade que o general.

Hoje, sem chance para “atanazar” e de desviar dinheiro público, o Diabo está irado e prega mudança. Gente! O Diabo quer mudança, porque o Diabo não pode sobreviver num Estado sério, enxuto e com a segunda maior taxa de crescimento de emprego do País.

O Diabo também quer mudança. Você vai ajudar o Diabo a mudar? Sim ou não?