A renúncia do candidato a governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, não foi um ato abrupto. Nunca pensem nisso! Roriz tramou tudo.

Roriz, Jader Barbalho, no Pará, e Cássio Cunha Lima, na Paraíba, tramaram tudo; a renúncia era o “plano B” deles – que tiveram as candidaturas impugnadas com base na lei do “Ficha Limpa”.

E, como sabem que enfrentariam problema, eles lançaram as respectivas esposas e deixaram para apresentar a renúncia quando tiveram a certeza de que não há mais tempo para modificar a urna eletrônica – os nomes e as fotos deles vão aparecer e os votos vão para as esposas deles. Fica tudo em casa.

Grande jogada, que a legislação eleitoral brasileira permite.

Roriz, Jader Barbalho e Cássio Cunha Lima renunciaram; Ronaldo Lessa, não. Daí, o advogado Fábio Ferrário, em entrevista ao competente jornalista Beto Macário, aqui do Cada Minuto, lançou a advertência que está roendo o juízo de muita gente:

A eleição em Alagoas pode ser anulada e a Justiça Eleitoral convocaria outra eleição fora de época, para o governo do Estado.

E pode se concretizar em dois casos:

1) Se Lessa se eleger governador.

2) Se Lessa passar para o segundo turno.

No primeiro caso, qualquer candidato a governador – até o Tony Clovis – pode argüir a nulidade dos votos de Lessa; e, no segundo caso, o candidato que ficar em terceiro lugar pode fazê-lo pleiteando a vaga.

É que os votos para Lessa estão pendentes, igual a candidatura dele.

O que o amigo internauta acha?