Outro dia pus-me a matutar acerca da assertiva bíblica: Deus criou o mundo em seis dias e, no sétimo dia, Ele descansou.

Que absurdo dizem contra Deus, meu Deus!

Deus é onipresente e onisciente, logo é incansável – e, se Ele é incansável, não precisa descansar.

Já pensou alguém procurar Deus e ouvir que Ele não poderia atender porque está descansando? Não é absurdo acreditar em tamanho disparate?

Acho que Deus criou o mundo em seis dias, e no sétimo dia Ele já estava resolvendo as broncas dos inquilinos que mandou para a Terra – e pense: Deus tem cada inquilino, que só mesmo sendo Deus para suportar.

É ou não é?

Mas, não é só essa blasfêmia que dizem contra Deus. Tem outras duas. Vejam esta outra blasfêmia:

Dizem os blasfemadores que Deus teria dito: “Crescei e Multiplicai”.

Não disse isto. Deus jamais iria dizer semelhante aberração porque seria discriminar o anão e o estéril – um não conseguiu crescer e o outro não conseguiu se multiplicar. Então, o anão e o estéril não são filhos de Deus?

Claro que são. Deus não discrimina ninguém e todos são seus filhos.

E tem a terceira blasfêmia contra Deus, que é aquela frase absurda. Vejam:

Dizem os blasfemadores que Deus falou: “É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino do céu”.

Só o muito estúpido, ou blasfemador contumaz, pode acreditar que Deus falou tamanha sandice – e isto por dois motivos:

1) Deus não discrimina ninguém porque todos, brancos e negros, índios e mulatos, ricos e pobres são filhos Dele.

2) Deus nunca disse semelhante sandice, por uma questão trivial: a agulha é uma invenção da Revolução Industrial.

Por favor, parem de blasfemar contra Deus.