O que Alagoas ganhou trazendo – duas vezes – o traficante de drogas e de armas Fernandinho Beira-Mar para Maceió, quando o resto do País o refugou?

Na época, o então governador Ronaldo Lessa defendeu a vinda de Fernandinho Beira-Mar e garantiu que Alagoas sairia ganhando em recebê-lo.

Mas, ganhando o quê?

Na entrevista ao jornalista Plínio Lins, terça-feira, 14, no “Conversa de Botequim”, o governador Téo Vilela (PSDB) levantou a questão para calar a boca dos que denunciam a violência em Maceió.

- Foi a maior burrice. Não digo que foi malvadeza com o alagoano e especialmente com o maceioense, mas o Lessa (governador) jamais poderia ter aceitado hospedar o Fernandinho Beira-Mar” – disparou Téo.

De fato, como não existe coincidência, porquanto o vazio não existe e nada coincide com nada, depois de Fernandinho Beira-Mar deu-se o caos. Digo: o crack.

Foi o que a sociedade alagoana ganhou com a decisão monocrática do então governador Ronaldo Lessa de hospedar por duas vezes Fernandinho Beira-Mar em Maceió.

Pensando bem, a gente queria o quê? Que Fernandinho Beira-Mar trouxesse a paz? E, pensando bem novamente, quem não pode trazer indústrias traz o crack - ainda que para a desgraça geral das famílias.

A violência em Alagoas de que tanto se fala no palanque eleitoral teve o seu começo na decisão catastrófica de hospedar Fernandinho Beira-Mar. Antes disso, ninguém falava em crack em Alagoas.

É ou não é?