O resultado da pesquisa do Ibope dando os três candidatos ao governo do Estado empatados não surpreendeu; aqui no blog eu avisei que estavam sim empatados e que nenhum dos três candidatos tinha ainda atingido 35% dos votos – e mais, que a diferença entre eles era mínima.
Qualquer outro resultado de pesquisa dando diferença superior a 5% entre eles não deve ser levada a sério, seja porque a metodologia utilizada não é a correta, seja pela manipulação dos números – que não mentem, é verdade, mas os números podem sim ser manipulados.
Voltando à pesquisa do Ibope contratada pela TV Gazeta, e deixando de lado os números que não surpreenderam, o que ficou para análise é que o governo Téo Vilela tem 75% de aprovação.
Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no dia 31 de agosto, que também foi numa terça-feira, 49% dos entrevistados consideraram o governo Téo Vilela “excelente” e 24% consideraram regular – o que soma 73% de aprovação. Certo?
Nessa outra pesquisa a aprovação do governo Téo foi de 75% e isto significa que cresceu 2 pontos percentuais em quinze dias.
E o próprio Téo cresceu 3 pontos percentuais em quinze dias, o que elevou sua pontuação na pesquisa de 24 para 27% dos votos.
Ora, um governo que tem 75% de aprovação popular está no segundo turno – se houver segundo turno. E se não houver segundo turno, como um governo com 75% de aprovação não é reeleito?
Nunca, jamais, em tempo algum na história política deste País, um governo com 75% de aprovação perdeu a eleição.
É ou não é?