O candidato a governador Ronaldo Lessa (PDT) terá mais entre 15 e 20 dias de ansiedade, até o julgamento do seu recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral contra a impugnação de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Lessa foi enquadrado na lei do “Ficha Limpa”, cuja vigência o TSE decidiu pelo escore de 5 votos contra 2 que é já a partir da eleição este ano.

A defesa de Lessa argumenta que a vigência da lei, que foi aprovada este ano, fere o Artigo 16 da Constituição Federal, segundo o qual as alterações na legislação eleitoral só podem valer um ano depois da promulgação.

Além desse, tem outro argumento – que é a pena já cumprida; Lessa foi condenado a três anos por abuso de poder político e econômico, na eleição para prefeito em 2004. Para a defesa, a pena já foi cumprida.

Para Lessa, o problema maior é ter de explicar ao eleitor que é candidato. Do mesmo modo, para o eleitor o problema é a dúvida se Lessa será mesmo candidato.

E para entornar o caldo, a indicação do ministro Hamilton Carvalhido para relator do processo aumenta ainda mais a agonia; o ministro Carvalhido é um dos intransigentes defensores da lei do “Ficha Limpa” e votou pela aplicação da lei já nesta eleição.

E Lessa já disse que, se não puder ser candidato, vai apoiar o candidato a governador pelo Psol, Mário Agra.

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