Depois de perder na Justiça Eleitoral as ações impetradas contra o Cada Minuto, objetivando censurar o noticiário do portal, a coligação do candidato a governador Ronaldo Lessa (PDT) apelou para a Justiça Comum e, agora, além da censura prévia quer também dinheiro.
Ou seja: quer inviabilizar o portal.
A ação é descabida e não tem nenhuma consistência, mas a primeira audiência está marcada para esta sexta-feira, 13, com o Juiz de Conciliação.
O que a coligação de Lessa quer mesmo é impedir o eleitor de ser bem informado e isto, por si só, mostra a pequenez do candidato. Imagine o motivos que pode levar alguém tentar impedir a informação de circular.
E observem que todas as ações da coligação de Lessa têm como base a reprodução de entrevistas de autoridades e personalidades de notório saber jurídico, e, no caso do blog, a partir de comentários sobre fatos de domínio público – e, um deles, chega a ser hilário, pois trata-se do comentário sobre a própria revelação do candidato a vice-governador, Joaquim Brito.
É a tentativa de intimidação. A coligação de Lessa deixou o “foro” pertinente, que é a Justiça Eleitoral, e vai para a Justiça Comum, num flagrante desrespeito às regras e as normas vigentes impostas pela legislação eleitoral.
É a mesma coisa de um clube de futebol menosprezar a Justiça Desportiva e apelar para a Justiça Comum. A coligação de Lessa vilipendiou a Justiça Eleitoral e isto é grave.
A coligação de Lessa insiste num Direito de Resposta que, a rigor, jamais procurou exercer. Até hoje o Cada Minuto espera o texto da Resposta que, por nunca ter sido entregue, deduz-se que a coligação não tem o que responder.
E, por analogia, também não tem do que reclamar.