O mais mineiro dos alagoanos imprimiu à política caeté o jeito diferente de administrar. O governador Téo Vilela (PSDB) surpreendeu os adversários – alguns deles ex-aliados; e surpreendeu o eleitorado – que esperava um governo perdulário.

Téo convocou a reserva técnica da Polícia Militar quase que concomitante a entrega de mais 42 viaturas à PM; nunca, na história do Estado, a PM esteve tão bem aparelhada em termos de viaturas.

Dir-se-á que há insatisfação na corporação quanto ao soldo, mas isso não é problema do atual governo; é problema antigo.

Dir-se-á que a sociedade cobra eficiência da segurança pública, mas isso também não é problema do atual governo; nos últimos vinte anos a segurança pública em Alagoas foi entregue à politicagem e nunca, na história política do Estado, se viu tantos policiais pleiteando cargos eletivos.

Teve até comandante da PM pleiteando uma cadeira na Assembléia Legislativa, e imagine a conseqüência e a repercussão negativa quando se junta polícia com política.

Cobrar eficiência do atual governo depois do que fizeram nesses vinte anos de desgovernos é sacanagem; a sociedade sabe que não é por aí.

Dir-se-á que a violência aumentou. Sim, e queriam o quê depois de tudo o que fizeram de ruim no Estado?

Quando o senador Renan Calheiros (PMDB) anuncia que trouxe dinheiro para Alagoas, esse dinheiro só pôde vir porque o Estado não está mais no cadastro negro da União – e isto é mérito do governo Téo, que é o mais mineiro dos alagoanos.

O que o amigo internauta acha? A eleição este ano em Alagoas tem essa característica do confronto entre o parcimonioso e o perdulário?