Talento para a dança ela tem. Mas agora Renata Santos quer provar que é boa também quando solta a voz. Em fase de finalização, o primeiro CD da rainha de bateria da Mangueira deve sair no fim de julho. Até lá, Renata só pensa na obra-prima.
— Serão 13 músicas e 11 já estão definidas. Não lembro o nome de todas elas, mas as apostas são “Não vou esquecer”, do Vinny (que também está compondo as duas que faltam) e “Babou”, do DJ Robson Vidal — adianta a morena, que, sem empresário, tem se desdobrado para dar conta do trabalho.
Exigente — como se define —, Renata está colocando a mão na massa em todas as etapas do disco independente. A inspiração do estilo e da melodia a dançarina busca em Beyoncé e Pussycat Dolls:
— Sou muito crítica, não faria nada “mais ou menos”. Tem muita gente fazendo a linha delas, eu sei, mas acho que há espaço para todo mundo. Cada um cativa da sua maneira, e eu vou dar a minha cara ao CD. Não vou sair por aí copiando os outros.
Cercada de bons amigos que a incentivam, há dois anos ela tenta colocar o sonho em prática. Ainda sem detalhes do lançamento, Renata adianta que quer investir em boas coreografias, cenário e figurinos, para ela e seus quatro bailarinos. O nome do CD ela sabe, “Renata Santos babou”:
— É um pop black music com músicas que falam de relacionamentos. Daqui a duas semanas começo a trabalhar “Babou”. Acho que as meninas vão se identificar. Quem nunca foi traída e se decepcionou?
NOVA EXPERIÊNCIA
Quem pensa que Renata é marinheira de primeira viagem se engana. Ela já teve um grupo com três amigas, o Bran, no qual testou suas habilidades em shows por dois anos: “Não deu certo, fiquei só no gostinho”.
INCENTIVO DE BERÇO
“Achei que o talento da família para a música era só do meu irmão (o tecladista Marcelo China). Mas ele e os meus professores de canto e teatro me incentivaram tanto, dizendo que tenho uma bela voz, que me convenceram”, conta.