Se quiser manter acesa a esperança de se candidatar ao governo do Estado em 2014, o prefeito Cícero Almeida (PP) só tem um caminho – que é se juntar ao governador Téo Vilela (PSDB).
Qualquer que seja sua opção em relação ao senador Fernando Collor (PTB) e Ronaldo Lessa (PDT), na hipótese de um deles se eleger, em 2014 teriam a chance de tentar a reeleição e, aí, Almeida teria de chutar a candidatura dele para 2018.
Já o governador Téo Vilela, se reeleito, estará impedido de pleitear o mesmo cargo em 2014.
Não interessa ao prefeito uma aliança com Lessa ou Collor, porque representa protelar a chance de disputar o governo do Estado.
Então, restam-lhe duas alternativas: a neutralidade ou a aliança com o PSDB. A neutralidade não é aconselhável, porquanto ninguém é efetivamente neutro; a neutralidade sempre implica em favorecimento a alguém ou a alguma coisa.
Mas, é preciso entender que existe a possibilidade de o senador Fernando Collor (PTB) também se compor com o governador Téo Vilela e, nesse caso, 2014 estaria na pauta da negociação.
Para o prefeito só uma coisa é certa: ele define agora o futuro político ou esse futuro vira passado.