O governador Téo Vilela se sentou à esquerda do presidente Lula; à direita se sentou o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Fernando Toledo – que também é do PSDB.
Nas extremidades se sentaram os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB).
E espremido entre Collor e Téo, se sentou o pré-candidato a governador Ronaldo Lessa (PDT).
Montado o palanque oficial para a solenidade da assinatura de autorização da duplicação da BR 101, o que se viu em São Miguel dos Campos foi que só o governador Téo Vilela se sentiu à vontade perto do presidente da República.
Lessa, por exemplo, se aproveitou do momento em que Téo estava discursando para pular uma cadeira e, finalmente, chegar junto de Lula – e dizer-lhe algo ao ouvido, na única oportunidade que teve para aparecer íntimo do presidente.
Mas, o pior veio depois com o discurso de Lula – que foi a ducha fria para quem esperava uma declaração dele em favor de algum candidato a governador; ou de ambos: Lessa e Collor – que são da base aliada do governo.
E o que mais frustrou a expectativa da Frente de Oposição foi que Lula pegou o mote da fala de Téo para direcionar seu discurso.
Téo disse que, com a duplicação da BR 101, outras empresas seriam atraídas para o Estado. E Lula arrematou concordando.
Enquanto Téo ria, Lessa tentava disfarçar o incomodo; e Collor se mostrava tranqüilo querendo deixar claro que era apenas figurante na cena.
O internauta pode conferir analisando as fotos e vídeos produzidos pelos repórteres do Cada Minuto Glécio Rodrigues e Maciel Rufino – que realizaram excelente trabalho de cobertura.