Com todos os políticos influentes com quem conversei, e não apenas eu, mas outros companheiros também, a impressão é uma só: o senador Fernando Collor (PTB) quer fechar um acordo para 2014.
Sua candidatura ao governo do Estado depende desse acordo – que, se for fechado, implica na retirada da candidatura.
O colega Elias Ferreira, da Educativa FM, entrevistou o deputado federal Benedito de Lira (PP) e ouviu dele que Collor quer fechar esse acordo; o colega Sérgio Lucio, gerente Comercial do Cadaminuto, ouviu isso em Arapiraca e também da boca de um influente integrante do PSDB.
Collor indicaria o candidato a vice-governador na chapa do governador Téo Vilela, que disputaria o Senado em 2014 e Collor disputaria o governo do Estado evitando que se confrontassem – o mandato de Collor termina em 2014, quando se disputa apenas uma vaga de senador.
O vice-governador indicado por Collor assumiria o governo em abril de 2014 para concluir o mandato de Téo, com o compromisso de apoiá-lo para o Senado.
Na lógica da política esse seria o acordo ideal, mas o influente integrante do PSDB, com quem o colega Sérgio Lúcio conversou apresentou o lado positivo e negativo do acordo.
O positivo é que Téo renovaria a esperança de se reeleger logo no primeiro turno e o lado negativo da aliança com Collor é que aumenta a rejeição a Téo.
Mas, até julho tudo pode acontecer. Só uma coisa é certa: a candidatura de Collor leva a sucessão estadual para o segundo turno.