Dilma começou com a história do currículo falso. Ela afirmava que era doutora. Descobriu-se depois que nem mestrado a sujeita tinha. Qual a desculpa? Disse que “alguém” teria colocado isso no seu currículo. Algum pedido de desculpas? Nada.

Já escrevi sobre isso e afirmei que seria impossível “não saber” o que está no próprio currículo hospedado na Plataforma Lattes. É uma plataforma pública e que precisa de senha. Das duas uma. Ou ela é irresponsável e deu sua senha para um assessor qualquer, ou ela é mentirosa mesmo. Afinal, como colocar no currículo que tinha doutorado sem nem mesmo ter terminado o mestrado? Isso é grave! Em tese, colocar informações falsas no Lattes é crime!

Agora, no seu site pessoal, Dilma coloca uma seqüência de três fotos. A primeira sendo uma foto sua ainda menina, depois uma foto de uma jovem e a terceira foto ela mesma atualmente. Tratava-se de sua trajetória. Mas a foto do meio era de Norma Bengell. Qualquer sujeito minimamente racional entenderia se tratar de uma foto de Dilma.

Ora, amigos, pode ter havido um erro. Um estagiário (a culpa é sempre do estagiário) pode ter feito a montagem com fotos do Google, sem saber de quem se tratava. Eu mesmo dei esse tipo de crédito à “doutora”. Mas não foi isso que aconteceu. Ela e sua assessoria afirmaram o erro foi de quem teve uma “interpretação equivocada”. Ou seja, erraram todos, menos ela. Não houve pedido de desculpas pelo erro. A desfaçatez é tão grande que os assessores afirmaram saber desde sempre que não se tratava de uma foto de Dilma, e que o erro seria de quem não interpretou corretamente o conteúdo da montagem. É de lascar!
Parece que todo mundo interpreta mal o que Dilma diz ou faz, não é? Na questão dos exilados, ela não quis dizer aquilo que disse. Na questão da foto, ela não quis mostrar aquilo que mostrou.

Depois fica com raiva quando se passa por mentirosa.