É normal que toda cidade comemore o dia de sua emancipação política com solenidades e festas. Mas nota-se que algumas festanças ultrapassam o limite orçamentário e a compreensão humana, promovendo-se megaeventos com participação de bandas e artistas de renome nacional.

O que há por trás disso?

Nada contra que se promova uma festa nas datas comemorativas da cidade, mas é um ato de improbidade administrativa gastar uma fortuna em alguns dias de festa e deixar a cidade à míngua no resto do ano.

A velha política dos imperadores romanos continua vogando até os dias de hoje: pão e circo!

Algumas vezes substitui-se o pão pelo peixe, como na semana santa, cujos distribuidores de santo não têm nada. No entanto, é disso que o povão gosta: petisco, cachaça, cerveja, festa e, de dois em dois anos, umas oncinhas.

Engraçado é que os organizadores dessas festas sabem a quem devem e podem convidar.

Isso não é despeito, mas nunca me convidaram para essas festas pobres de espírito...

 

Nota: Esta semana estivemos em Ibateguara, Craíbas e Igaci. A matéria e fotos podem ser vistas no nosso site: www.pintodeluna.com.br