Esta semana encontramos o senador Renan Calheiros (PMDB) e a primeira pergunta não poderia ser outra.
- O que o senhor acha do governo Téo?
Renan acha o governo confuso e cita o caso do pedido de empréstimo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), cuja justificativa foi para fazer obras que estavam sendo financiadas pelo governo federal.
Para quem começou o governo com um decreto confuso contra o servidor público, terminá-lo em semelhante confusão parece demonstrar que a lição foi perdida.
Renan aproveita:
- Ora, como é que você pega um empréstimo no Banco Mundial (195 milhões de dólares) e depois pede um empréstimo ao BNDES dizendo que é para fazer obras que o governo federal já está fazendo?
Com isso, Renan procurou desautorizar as críticas negativas sobre a suspensão do envio de recursos financeiros para o Estado.
Mas, o senador garante estar fazendo a sua parte e citou que na audiência com a ministra do Meio-Ambiente para discutir o licenciamento ambiental para o estaleiro de Coruripe, ele chegou a indagar se era aquilo mesmo (que foi definido) o que o governador queria.
Sobre o vice-governador José Wanderley, que se mantém filiado ao PMDB, Renan rasgou elogios:
- É um homem de bem, um parceiro de longas datas, que tem o meu apoio.