Se dependesse do ex-deputado federal José Thomaz Nonô (DEM) a candidatura do governador Téo Vilela (PSDB) à reeleição já estaria nas ruas.
Aliado de primeira hora dos tucanos, Nonô ainda não definiu se abdica da candidatura a deputado federal para coordenar a campanha presidencial de José Serra no Nordeste, mas se mostra insatisfeito com o comportamento de Téo – que parece alheio à disputa.
- É preciso colocar o bloco na rua e assumir logo a candidatura – recomendou.
O jeito Téo de ser é assim e Nonô se sente incomodado porque precisa de uma definição quanto ao candidato a vice-governador. Seu nome já foi comentado para vice de Téo.
Nonô critica a desorganização e a frieza do governador, que reage diferente do convencional; Téo não disse ainda que é candidato à reeleição, nem autorizou ninguém a dizer.
Para Nonô, não basta o eleitor imaginar que Téo é candidato à reeleição; é importante que ele diga e, mais que isso, já comece a trabalhar as alianças e a formação da chapa.
Nem mesmo o fato de a última pesquisa colocá-lo à frente da disputa, seja contra Ronaldo Lessa ou Fernando Collor, foi suficiente para embalar Téo.
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