Quem prestar atenção ao andar por Maceió e interior do Estado de Alagoas irá se deparar com ruas, praças, postos de saúde, ginásios de esportes e viadutos levando nomes de personagens locais que ainda estão vivos.
Em determinadas cidades a designação das obras inauguradas marcam o território do cacique daquela região, ou seja, do dono do gado. É como agem os lobos para marcarem os limites de sua alcatéia.
Nota-se claramente que não há invasão de espaço nesse cenário animal. Não se vê uma “liderança” do médio ou alto sertão dando nome a monumentos e ruas no litoral sul; do litoral norte sendo homenageada no agreste, e por aí vai.
Se isso acontecer é capaz de se ter uma guerra civil no Estado.
Os egos deles não comportam isso!
O prudente e legal é que essas homenagens sejam feitas as pessoas mortas, obedecendo ao princípio da impessoalidade na Administração Pública, conforme prevê a Constituição.
Pensem no caso de uma determinada figura pública ter sido homenageada com uma creche em seu nome e depois descobrir-se que ele é pedófilo. É de arrombar!
O que nos conforta um pouco é que essa prática não é só por aqui que acontece. Nesse Brasil de Nosso Senhor existem vários egos de políticos sendo massageados com essa conduta imoral.
Você conhece algum caso assim na sua região?
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