As notícias e documentários exibidos diariamente na televisão mostram a degradação de seres humanos em relação às drogas, seja quanto ao consumo ou tráfico.

Inegável o aumento da quantidade de usuários e traficantes, tendo como resultado imediato o crescimento da criminalidade, principalmente no que diz respeito aos delitos contra o patrimônio (roubo e furtos) e a vida (homicídios).

A escalada começou pelos grandes centros urbanos, mas hoje em qualquer lugarejo do Brasil pode ser encontrado um usuário e, consequentemente, um traficante. Certamente na sua cidade existem famílias sendo flageladas pelas drogas.

Onde há usuário, há traficante! E onde o tráfico se instala, a violência aumenta!

Isso é óbvio e não tem nada de novo nessa conclusão. Então o que fazer para que não haja mais aquelas cenas de mães sendo agredidas ou tendo de acorrentar seus filhos por causa das drogas?

De quem é a culpa desse quadro caótico?

A solução há de ser encontrada rapidamente, pois ninguém está a salvo de se deparar com esse problema dentro de casa.Fala-se na descriminalização como medida de redução de danos, o que provoca debates acalorados entre especialistas que defendem essa tese e outros que são radicalmente contra. Não se pode mais atribuir a culpa exclusivamente as polícias (Federal, Civil e Militar), pois as causas, efeitos e soluções transcendem os limites do poder dessas instituições.

A droga foi banalizada, uma vez que o crack, a maconha, o ecstasy, os psicotrópicos, a cocaína e tantas outras estão à disposição de qualquer um que queira consumi-las.

A figura do traficante também foi vulgarizada, pois temos até donas de casa e crianças promovendo a venda de entorpecentes.

A vida igualmente foi banalizada, tanto pelo usuário como pelo traficante. Para eles o sopro divino não vale nada. 

O tratamento do dependente químico é muito caro e os pobres, principais atingidos pelo crack, não têm como pagar por ele.

A hipocrisia reina nesse assunto. Há algum tempo quem fumava maconha era maconheiro, hoje é usuário; o viciado em geral passou a ser denominado como dependente químico. Em que isso muda no contexto geral?

O tema é extenso e não se exaure em poucas linhas, mas o debate e a reflexão não podem parar.

Portanto, expresse sua opinião sobre o assunto. Qual sua solução para melhorar a situação que se apresenta?