Ana não conseguia gerar filho homem e para o judeu isto ainda hoje é desfeita, calcule na época de Ana. O marido, Joaquim, encabulou-se com a situação humilhante diante dos amigos e aprovou mandar a mulher para ser tratada pelos lideres religiosos.
Ana passou um tempo internada, em tratamento para gerar filho homem. Voltou para casa e engravidou – e nasceu novamente mulher. Ocorre que essa filha, a quem Ana e Joaquim deram o nome de Maria, é a mãe de Jesus.
E foram cinco filhos homens a descendência de Maria; sabe-se que Jesus teve quatro irmãos: Santiago, José, Simão e Judas.
Mas, Jesus foi o mais famoso. O neto de Ana e Joaquim se levantou num protesto diferente contra o Império Romano. Saiu procurando quem o quisesse seguir na pregação de um reino diferente e reuniu um grupo dispare.
Mateus era cobrador de impostos e os judeus o odiavam; certa vez, para provocá-lo na frente de Jesus, indagaram se era justo pagar imposto para César e Jesus respondeu a frase celebre:
- A Deus o que é de Deus e a César o que é de César.
Judas Iscariotes era contador e cuidava das finanças de Jesus; e Pedro era um pescador ignorante e brigão. Thiago, outro seguidor de Jesus, de família rica, ensejou a frase:
- Meu reino não é aqui na terra.
Isto porque a mãe de Thiago consentiu que o filho seguisse Jesus, mas em troca de ocupar um bom cargo no governo Dele. Não sabia ela que a revolução que Jesus pregava era outra.
A revolução de Jesus mudava os costumes. Ao admitir Madalena no grupo e ouvi-la; ao desobedecer a ordem para discriminar a mulher, Jesus enfrentou problemas até mesmo com os apóstolos, principalmente Pedro.
A mulher não era sequer contada como gente; o homem sabia quantos camelos ou quantos cordeiros possuía, mas ninguém sabia quantas mulheres existiam porque a mulher não era recenseada.
Jesus quebrou o tabu e encarou a reação contrária com sabedoria; quando intercedeu em favor de Madalena ele provocou com a frase:
- Quem nunca pecou atire a primeira pedra.
Que Jesus existiu não duvido; ninguém fala sobre alguém por tanto tempo, se esse alguém realmente não tivesse existido. É claro que é da humanidade exagerar em favor dos mitos, mas há opção que define melhor Jesus – e, nesse particular, a versão do Alcorão é mais lógica que a Bíblia; para o mulçumano, Jesus foi o Profeta.
Para o mulçumano, o filho de Deus é Adão – o que, convenhamos, é mais lógico porque o fez de barro. E Jesus é filho de Maria, irmão de Santiago, José, Simão e Judas.
Assim, se os mulçumanos também admitem Jesus, então não resta duvida de que Ele existiu e que foi martirizado na cruz - apenas com o detalhe: os pregos não foram fincados na palma da mão, mas nos pulsos; na palma da mão os braços se desprenderiam.
Jesus não morreu à tarde, às 3. E sua revolução marcou a humanidade, e tudo indica que para séculos e séculos sem fim amém!
Que todos tenham uma Boa Páscoa!