Dizem que a esperança é a última que morre. Assim, tem-se que ela é velha – anciã – já que muitos que pronunciaram esse ditado partiram dessa pra melhor, ou pior, quem sabe?

Mas a esperança está aí e continua sendo incentivadora dos mais diversificados projetos de vida.

Dias atrás tive contato, numa aula inaugural, com jovens matriculados no pré-vestibular do Medensina, cursinho mantido pela Uncisal destinado a estudantes oriundos de escolas públicas que visam disputar uma vaga nas universidades sustentadas pelo poder público.

A iniciativa da Uncisal é inovadora e proativa, uma vez que utiliza como professores alguns estudantes que também foram alunos do cursinho e conseguiram êxito no vestibular.

Essa é a forma de pagamento pelo incentivo recebido. É gratificante ver jovens ajudando jovens; numa experiência jovem; motivados por uma esperança jovem.

Cabe a nós, os mais vividos, transmitir experiências e maturidade para manter viva a chama da esperança e sonhos que impulsiona essa juventude.

Confesso que fiquei emocionado ao me deparar com aquela sala repleta de moças e rapazes das mais variadas condições sociais, mas com o mesmo objetivo: alcançar seus sonhos através dos ensinamentos dos orientadores que já estiveram naquela situação e conseguiram seus objetivos.

As palavras de ordem proferidas ali foram diversificadas: estudar, estudar, estudar; perseverar, perseverar, perseverar; sonhar, sonhar, sonhar e também ter esperança: a velha jovem e esperança!

Tive esperanças em fatos que já se concretizaram e luto, com esperança, para que outros se realizem.

Quais são as suas esperanças?

 

Nota: Veja mais sobre o evento na Uncisal, inclusive fotos, no nosso site: www.pintodeluna.com.br