Neste fim de semana ocorre o Encontro do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Maceió, cuja presidenta é a professora Lenilda Lima.
Os trabalhos começaram na noite de sexta-feira, com uma boa presença de delegados e observadores.
Na composição da mesa, além da presidenta, estava Joaquim Brito, presidente do Diretório Estadual, o deputado Judson Cabral e Gilberto Coutinho, superintendente regional do Incra em Alagoas.
Durante a fala do Joaquim foram expostos índices sociais que envergonham qualquer gestor público. O analfabetismo e a maldosa distribuição de renda caíram mais uma vez na reflexão dos presentes. Inegável a concentração do capital nas mãos de poucos, o que leva o redimensionamento das classes sociais em Alagoas.
O arremate do Gilberto Coutinho concluiu que a camada pobre dos grandes centros urbanos nacional é a miserável daqui; a média de lá é tida como rica aqui.
A verdade é essa mesmo. Em nosso Estado, poucos ganham mais de cinco salários mínimos, o que reduz a capacidade de consumo drasticamente. O piso salarial não é respeitado em grande parte dos municípios do interior e a jornada de trabalho é desumana; daí a grande importância dos valores recebidos a título de benefícios sociais.
Os meus críticos de plantão vão dizer que isso não é novidade alguma e que esse discurso é retórico.
Não tem problema!
Mesmo assim vamos continuar falando e escrevendo, pois não dá para se conformar com esse quadro de miserabilidade.
Não podemos deixar entrar nas nossas cabeças que é retórico e piegas discutir miséria, educação, segurança, corrupção, más condições da rede de saúde, e por aí vai...
Os canalhas querem que nos acostumemos com esse caos que está aí sem que tenhamos o direito de espernear.
As eleições estão chegando e o povo saberá dar o troco.