Na matemática política, quem não sabe operar dança. E feito os números, os caciques do chapão concluiram que no máximo poderão eleger cinco deputados federais para as nove vagas que cabem a Alagoas.
Se a eleição fosse hoje estariam eleitos: João Lyra e Célia Rocha, pelo PTB; Olavo Calheiros e Joaquim Beltrão, pelo PMDB; e Maurício Quintella, pelo PR.
E sendo assim, a solução é criar o chapinha – que fará coligação apenas para a eleição proporcional, ou seja, para deputado estadual e federal.
Isto se dá do lado de quem se apresenta como oposição; do lado do governo está sobrando vaga para a Câmara Federal – o que é uma tentação para quem se sente ameaçado.
É caso do PP do deputado federal Benedito de Lira, que abriu mão de disputar a reeleição para tentar arranjar um mandato para o filho Artur.
Essa matemática política está tirando o sono de Benedito, que vem sendo assediado pelo governador Téo Vilela.
É verdade: a eleição este ano em Alagoas é a mais complicada para os candidatos proporcionais.