A torcida por Maradona (Mário José Paz) foi grande entre os leitores que enviaram suas perguntas para Giovanna Antonelli, que participa do “Você entrevista” dessa semana. João Batista de Souza diz que chegou a apostar com sua mulher que Dora, personagem da atriz em “Viver a vida”, escolheria o argentino. Giovanna preferiu não palpitar:

— Eu ainda nem parei para pensar nisso. Prefiro esperar as surpresas que o Manoel Carlos me reserva.

Já a leitora Virgínia Alexandre de Moura quis saber se Giovanna, grávida na realidade e na ficção, gostaria de uma companhia feminina para seu filho Pietro, de 4 anos.

— Adoraria ter uma menina. Estou treinando com a Klarinha (Klara Castanho, que faz Rafaela na trama).


Você está gostando de sua personagem?
(Maria de Lourdes dos Santos)

Dora está sendo uma delícia de fazer. Uma personagem complexa, cheia de nuances e possibilidades. Uma menina como a gente conhece por aí: batalhadora, apaixonada, impulsiva, mãe solteira. Muita gente se identifica com ela.

Você e Klara Castanho parecem realmente mãe e filha, pelo entrosamento em cena. Seu filho não ficou com ciúme? (Natalia Bento)

Klara é uma querida. Nossa relação é uma delícia dentro e fora do estúdio. Meu filho não tem ciúme dela. Muito pelo contrário. Eles se conhecem e se adoram.

Como você lida com o amor de um fã? Você acredita que possa existir alguém que a ame sem nunca a ter tocado? Fiz um site para você, já o viu? É o http://giovanna-antonelli.webs.com. Quando você vem a Portugal? (Ana Pinto)

Obrigada pelo carinho. Ainda não vi seu site. Vou ver com prazer. Não acredito em amor virtual. Acredito no amor que se constrói dia após dia. Acredito, sim, na admiração que temos pelas pessoas. E que os fãs têm por nós.

Como é para você fazer o papel de uma amante? Ainda mais sendo do marido da sua amiga? (Aldemir Martins da Silva)

O fato de Dora ser amante não muda muita coisa. Para mim, ela é mais uma personagem que estou curtindo muito fazer.

Como você faz para administrar a fama de símbolo sexual e essa beleza? (Jorge Telles)

Não me sinto símbolo sexual. Deixo esse atributo para as minhas personagens.

Você já recebeu convites para posar nua? (Marcos Sabbag)

Convite a gente acaba recebendo, é fruto da exposição do trabalho. Mas nunca pensei em aceitar.

Você gostaria de um dia viver uma Helena de Manoel Carlos? (Marcos da Rocha)

Não tenho uma personagem específica. Para mim o importante é viver personagens diversificados. E trabalhar com Manoel Carlos é sempre um prazer.