Sabemos que a ditadura é o pior dos regimes que uma sociedade pode viver. Ela pode ser explícita, tendo aquele famoso idiota governando com mão-de-ferro e rodeado de asseclas, oprimindo o povo até a agonia da morte.
Mas também a ditadura pode ser velada, disfarçada numa falsa democracia. Nessa modalidade de ditadura o povo é submetido à vida de gado e o idiota do ditador democrata julga que somente ele sabe o que é bom para sua boiada.
Ele também vive cercado de xumbetas que lambem suas botas e babam em seus... deixa prá lá! São todos Idiotas mesmo!
Mas a boiada um dia estoura em disparada, como bem retratou Geraldo Vandré e Theo de Barros na brilhante letra da música cantada por Jair Rodrigues em plena ditadura explícita.
E para esses semi-deuses digo o que já foi dito pelos poetas:
Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar; eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar... aprendi a dizer NÃO! E boiadeiro era um rei... Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo; e nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando; até que um dia acordei... e dono de gado e gente; porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata; mas com gente é diferente... se você não concordar, não posso me desculpar... Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo; e já que um dia montei, agora sou cavaleiro. Laço firme e braço forte num reino que não tem rei...
E como disse o internauta Betinho num comentário do artigo é fera comendo fera, reproduzindo Chico Buarque:
Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...