Em 1994, Divaldo Suruagy se elegeu governador com mais de 80% dos votos; três anos depois foi obrigado a deixar o palácio e, em 98, não conseguiu se eleger deputado federal. Suruagy ficou na terceira suplência, abaixo do delegado Rubens Quintella – que nunca havia disputado eleição nem para a Associação dos Delegados.
Em 2010, o prefeito Cícero Almeida com mais de 80% dos votos da Capital e credenciado para disputar o governo do Estado foi alijado da disputa.
Por que Suruagy caiu e por que Almeida não será candidato a governador, se o cavalo estava selado na porta dele?
Porque na política você nunca deve trair a expectativa. Em 94, a expectativa era de que Suruagy punisse a bagunça, colocasse ordem na casa e pagasse o funcionalismo em dia. E nada isso aconteceu; a expectativa foi traída.
Em relação ao prefeito Cícero Almeida a expectativa foi traída para o público interno, ou seja, os padrinhos (Geraldo Sampaio, João Lyra) e os amigos que viraram ex e passaram a trabalhar contra. Ex-amigo é pior que ex-mulher; tem ex-mulher que simplesmente deleta, mas não tem ex-amigo que não aproveite a chance para queimar o filme.
Foi isto o que aconteceu com Cícero Almeida. Prepotência, arrogância e deixando transparecer a falsidade que a psicologia define em pequenos gestos. Almeida empavonou-se tanto que nem parece sanfoneiro e forrozeiro, pois se esqueceu da máxima do mestre da sanfona: Luiz, respeita Januário.
E por falar no Gonzagão lembrei-me da música do Gonzaguinha que diz assim:
Cama de gato olha a garra dele
Cama de gato é melhor se cuidar
No campo do adversário
É bom jogar com muita calma
Procurando pela brecha
Pra poder ganhar
O prefeito Cícero Almeida caiu numa cama de gato, porque pensou que sabia o pulo do gato. Acreditou em quem não devia e desfez-se de quem não devia por dever de ofício, ou por dever de gratidão.
A história, prefeito, é cruel com os ingratos. Pense nisso.
HUMORNAUTA
Esta piada quem enviou foi o internauta Nyse Barros Barros:
O pai do Juquinha adverte que vai receber em casa, para jantar, o chefe que vem acompanhado do filho deficiente; o filho do chefe do pai do Juquinha não tem as duas orelhas.
O pai do Juquinha pede para que ele se comporte; que não tire nenhuma brincadeira com o filho do chefe, pois está para receber uma promoção. O Juquinha diz para o pai ficar tranqüilo, pois ele vai se comportar muito bem.
E assim o fez. Durante o jantar, o Juquinha olhou para o menino sem as duas orelhas e disse:
- Que Santa Luzia proteja seus lindos olhos!
Todos à mesa se surpreenderam; o pai do Juquinha ficou felicíssimo, pois jamais imaginou tanta educação e respeito para com o semelhante. E o pai do menino sem as duas orelhas, mais feliz ainda; nunca viu tratamento igual para com o filho deficiente e depois de elogiar perguntou ao Juquinha:
- Muito bem, Juquinha. Nunca ninguém tratou meu filho tão bem. Quero agradecer a seu pai pela educação e a você também. Agora, diga-me uma coisa: por que você pede para Santa Luzia proteger os lindos olhos do meu filho?
E o Juquinha responde:
- Porque se ele tiver de usar óculos tá lascado!
PS - Quero agradecer as médicas Evanir Paixão e Junco Assakura, do Hospital da Unimed, pela competência, zelo e dedicação profissional ajudando minha nora Cecília Jucá Albuquerque a trazer ao mundo Letícia Jucá Albuquerque Vilanova, que vem se juntar a Júlia, ao Cadu e ao Josuel, meus netos. E a meu filho Nelson Vilanova, por amenizar-me a frustração de não ter sido agrônomo e a coragem de assistir ao parto. Que Deus proteja a todos