Sem muitas delongas, vamos aos absurdos recebidos por e-mail ao longo da semana, valendo ressaltar que alguns já foram publicados nos comentários do próprio artigo, como é o caso do absurdo descrito pelo Joatas Balbino, que fala sobre a atuação do IMA na regulamentação do destino de resíduos infectantes, preferindo a incineração do lixo hospitalar ao método da esterilização por autoclave.

Uma leitora pediu sigilo na sua identidade para relatar que no sábado, dia 20, a UTI GERAL do HGE trabalhou sem médico durante 24 horas. ABSURDO!

O internauta, que usou o codinome “não a corrupção”, falou de diversos absurdos, incluindo irregularidades no Tribunal de Justiça, na Assembléia Legislativa, no comando do Ministério Público, no Tribunal de Contas, na classe dos Delegados mais antigos, na aposentadoria dos Coronéis da Polícia Militar que lutam para voltar ao cargo com interesses escusos. E concluiu: "Absurdo é ver o povo atônito a tudo isso, primeiro porque parte dele faria a mesma coisa se estivesse no lugar. São tantos absurdos na república das alagoas que não dá para colocar em um só e-mail".

O Josué não se conforma com o absurdo da liberdade provisória concedida pelo Tribunal de Justiça aos advogados envolvidos na Operação Muleta que investigou fraudes no DPVAT.

A Fátima Gomes, uma contribuinte municipal, achou um absurdo a maneira como a Prefeitura de Maceió calculou o reajuste de seu IPTU, pois levou em consideração as benfeitorias que ela mesmo promoveu no imóvel.

O Eduardo Anselmo falou do absurdo da falta do precioso líquido – água - na cidade de Maceió, tendo a Casal atribuído parte da culpa a Ceal, que segundo o internauta são dois órgãos incompetentes.

A advogada Maria Jucedi Nabais demonstrou sua indignação com o absurdo da discriminação que a mulher, sofre em todos segmentos, em pleno século XXI.

O Cláudio fala do absurdo do enriquecimento do prefeito de sua cidade que com menos de 30 anos, sem nunca ter trabalhado, comprou fazenda, mansão e desfila de moto potente e carro blindado. Ele comparou sua vida de longo e árduo trabalho em que só conseguiu comprar uma "motinha velha". Que cidade será essa?

O Sílvio Lira teve como absurdo o descaso da Prefeitura de Maceió com o Carnaval no Jaraguá. Disse que foi visível a falta de interesse em ornar as ruas e promover a iluminação, inclusive do prédio da Associação Comercial.

Talvez os leitores pensem que algumas coisas narradas aqui não são tão absurdas, mas é bom lembrar que: o que é um descalabro para uns não é para outro. Prefeito de uma pequena cidade, que não tem histórico de trabalho e riqueza anterior, comprando fazenda, moto e carro blindado é absurdo para nós, mas para ele e seus cupixas é muito natural; a falta de médicos na UTI não é um absurdo para quem não está com um parente internado nela; para alguns machões não é absurdo a mulher ser discriminada e acham ainda que o lugar dela é na cozinha ou com um lavado de roupa; a falta d’água da Casal não é um absurdo para quem tem seu prédio atendido por caminhões pipas. Mas deixa faltar água na torneira e no banheiro para ver o absurdo que vira.

É um absurdo não respeitar os absurdos alheios.