Eu nunca acreditei na existência de comunista. De fato, não existe comunista e logo cedo inclui esta categoria na mesma relação onde estão seres imaginários tais como a Caipora e o Saci Pererê. O comunista na verdade é o apelido que colocaram no fascista enrustido.
Lembro-me de uma entrevista do humorista Renato Aragão às páginas amarelas da revista Veja, quando o entrevistador lhe perguntou sobre o filho mais velho dele – que na época estava com 20 anos. Renato Aragão respondeu:
- Meu filho está na idade de ser comunista. Mas, depois ele melhora.
Resposta inteligentíssima, que se respalda no provérbio sueco que diz assim: se você tem 20 anos de idade e não é comunista, você não tem coração. Mas, se você passou dos 30 anos e continua comunista, então você não tem é juízo.
Ao analisar a fotografia do presidente Lula com Fidel Castro, o que me chamou atenção foi a mansão do ditador cubano. Ao fundo a piscina olímpica e o próprio ditador muito bem vestido com casaco produzido por uma multinacional.
Lembrei-me a Aidé, que foi secretária do deputado José Thomaz Nonô quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. A Aidé fez uma viagem a Cuba e retornou arrasada. Ela contava que doou todas as roupas, inclusive as peças íntimas, porque se apiedou de uma médica cubana.
A médica ficava contemplando a mala farta de roupa de Aidé e, não resistindo mais, pediu-lhe a calça jeans.
- Doei tudo. Voltei só com a roupa do corpo. Quando eu disse que tudo era dela, essa médica chorou de alegria e me abraçou como se fosse uma criança depois de receber brinquedos.
Esta semana, li um artigo de um jurista brasileiro no portal Congressoemfoco, onde ele disseca o sistema judiciário cubano. Diz que em Cuba não existe desembargador nem ministro – são todos juízes em três instâncias: municipal, estadual e federal.
O juiz da instância federal equivale ao ministro do Supremo Tribunal Federal aqui no Brasil. Pois bem: sabe qual o salário dele? Simplesmente o equivalente a 30 euros ou 900 reais mensais.
Com o vencimento de 900 reais mensais não dá mesmo para comprar roupas de marca, como o blusão da Nike que Fidel Castro exibia, nem morar numa mansão com piscina olímpica igual à casa do ditador.
A médica de quem a Aidé se apiedou e os demais cubanos que vivem sob ração feito bichos, é quem garante a mordomia do ditador.
Outra coisa que chamou a atenção da Aidé foi a prostituição - que rola solta nos hotéis cubanos.