Todos já noticiaram que após a passagem do período carnavalesco o assunto eleição iria voltar com força total.
E aconteceu.
O prefeito Cícero Almeida ocupou o programa do radialista França Moura, que possui uma audiência considerável, para promover o seu desabafo em relação a sua candidatura ao Governo do Estado.
O comentário que está fervendo nas rodinhas de cafés é a possível composição do Téo com o Benedito de Lira para Vice-Governador.
Muitos comentam até onde e quando irá o Chapão nessa configuração que se apresenta? Principalmente no que diz respeito ao Senador Fernando Collor.
O que ele perderia vindo para disputa de Governador?
Nada.
Se perder, volta a ocupar o cargo de Senador novamente. Se ganhar, assume o seu suplente Euclides, o que significa dizer que Collor continuará naquela Casa também, ou o seu suplente tem vida política própria?
É comum escutar a velha tirada de Garrincha que, traduzida para política, indaga: já combinaram com o Povo (eleitor)?
Isso mesmo! Onde fica o Povo nessa situação?
As composições visam arrumar a vida de todo mundo que já está na política e demonstraram suas virtudes e defeitos; faces e facetas. Será que estão respeitando a vontade do eleitor à medida que apresentam uma polarização nas eleições majoritárias?
Candidaturas têm de ser tratadas como produto de prateleiras de supermercados. Hão de ser expostas e diversificadas para o freguês – eleitor – possa escolher. Onde fica o real direito de opção se não são apresentadas candidaturas diversas?
Pois bem!
Quer ver as majoritárias pegarem fogo?
Então vamos lidar com uma situação em que todos os candidatos venham para uma disputa franca e objetiva, submetendo seus nomes ao eleitorado independente de composições partidárias.
Para Governador: Téo Vilela, Ronaldo Lessa, Cícero Almeida, Fernando Collor, talvez Judson Cabral e quem mais tiver legenda.
Para Senador: Renan Calheiros, João Tenório, Ronaldo Lessa, Benedito de Lira, Heloisa Helena, José Costa, Roseana Beltrão, Marcos André (PRTB), este que vos escreve (Pinto de Luna) e os demais que desejarem disputar.
As eleições, nestas configurações, prestigiariam a vontade do Povo.
Por que eles temem uma eleição franca e objetiva?
É difícil, mas não impossível, imaginar franqueza e objetividade nesse submundo pérfido e mal freqüentado, mas que infelizmente ainda decide a vida de todos nós.
Nota: leiam essa matéria também em nosso site www.pintodeluna.com.br
Nota 1: O internauta Carlos Tenório postou um comentário a respeito da pré-candidatura do jovem Corretor de Imóveis Marcos André ao Senado Federal pelo PRTB. Peço desculpas por não ter citado nominalmente no corpo do artigo. Faço votos que a pretensão dele prospere.