O médico Mário Augusto postou um artigo no blog Alagoas Real que traz ao conhecimento, daqueles que não leem o Diário Oficial, o contrato firmado entre a Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas e a empresa Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sediada na cidade de São Paulo.

O objeto da contratação é a prestação de serviços de consultoria e assessoria em administração hospitalar no HGE e na Unidade de Emergência do Agreste.

Segundo o médico, consta do Diário Oficial, de 03 de fevereiro, que o valor do contrato é de R$ 2.982.240,00 por 12 meses e foi firmado amparado na inexigibilidade de licitação.

É importante observar que o valor é de praticamente 3 milhões de reais.

Parece coisa de R$ 1,99 !!!

Mas, o mais grave de tudo é que, não querendo ser pessimista e nem cavaleiro do apocalipse, essa contratação não resolverá os problemas dessas unidades. Todos profissionais que trabalham nelas sabem quais as soluções e não precisam receber 3 milhões para apontá-las.

Esse dinheiro poderia ser usado para comprar equipamentos e viabilizar acomodações de pacientes que ficam deitados no chão a espera de atendimento que não chegará, pois há falta de pessoal. Os bons profissionais foram embora em razão dos baixos salários e os que ficaram se dedicam aos pacientes por pura devoção à profissão.

O doutor Bráulio Cavalcante desenvolve um excelente trabalho com crianças portadoras de necessidades especiais e o seu contrato de 10 mil reais por mês foi suspenso por parte da Sesau, impedindo ele de atender mais de 30 crianças por dia na área do Benedito Bentes.

Não questiono a seriedade do Governo do Estado, pois sei das suas dificuldades e da vontade de acertar, mas tem incoerência que não dá para entender.

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