O deputado Antônio Albuquerque é um homem religioso, um cristão praticante, que não hesita em persignar-se esteja com quem estiver.
É devoto do Espírito Santo, para quem tem apelado ultimamente como nunca apelou antes.
É que os últimos três anos lhe foram pesados demais; como num estalar de dedos viu o castelo desmoronar sob seus pés.
Da última vez que conversei com o deputado, na companhia do jornalista Wadson Regis, a impressão é de que ele ainda procura explicação para tudo o que aconteceu – e ainda está acontecendo.
São experiências nunca antes admitidas que viesse provar; são provações que ninguém imaginou que pudesse passar.
E vieram tudo de roldão. É como se desabassem tudo de uma vez.
Perdeu a presidência da Assembléia, foi afastado do mandato, foi preso, perdeu a Prefeitura de Limoeiro de Anadia e tudo parece sem fim.
Albuquerque se sente vítima de perseguição e parece não acreditar mais na Justiça dos homens; ele diz que agora entrega tudo à Justiça Divina.