Dentro de doze meses estará sendo inaugurada a fábrica da Bauducco, em Rio Largo. Vai produzir 25 mil toneladas/ano de biscoitos e outros derivados de massas, incluindo o panetone nosso de cada dia de Natal ou de Ano Novo.
Vai gerar 450 empregos diretos. Ufa!
O italiano Luig Bauducco, presidente da empresa, veio para dar inicio às obras e admitiu estar em Alagoas devido aos incentivos que recebeu do governo.
Sinceramente, caros internautas, eu prefiro o político incentivando a criação de empregos, que discursando dizendo que trouxe tantos milhões para o Estado; que trouxe isso e aquilo.
Os empregos, os benefícios que a Bauduco vai gerar a gente poderá comprovar; já o dinheiro que os políticos dizem que trouxeram a gente só vê na mídia, na falação eleitoreira. É igual a enterro de anão – existe, mas poucos vêem.
A unidade da Bauduco desbanca a fábrica de Picolé Caicó – que foi a única indústria que os políticos trouxeram para o Estado, nos últimos vinte anos. Perderá a hegemonia.
A fábrica de Picolé Caicó ainda vai continuar desempenhando papel relevante na economia alagoana, porque o que fizeram com o Estado nesses últimos vinte anos foi demais. Não havia projeto de governo, mas plano de assalto ao erário estadual.
Mesmo assim, Alagoas escapou. Gravemente ferido, mas o Estado escapou da lista negra do governo federal – que lhe impedia de receber recursos.
Aliás, o governador Téo Vilela tem razão: o dinheiro que o senador Renan Calheiros ou o deputado federal Benedito de Lira afirmam que trouxeram, só foi possível chegar porque o governo não é mais inadimplente nem rotulado de perdulário.
Acho que agora Alagoas vai!
Que bom: de um lado, o senador Renan trazendo mais dinheiro para Alagoas que água no oceano; de outro lado, Arapiraca e Maceió unidas pelo VLT! Pense!
Mas, desculpem a ignorância do macaco. Pensando bem, eu prefiro o Picolé Caicó e os empregos da Bauduco. Dinheiro na mão é vendaval e VLT em ano de eleição pode sair dos trilhos.
É ou não é?