A memória curta e a incapacidade de entender a origem das conseqüências dos problemas que sofre, transformam o alagoano em carrasco e vítima dos males que a sociedade enfrenta hoje.

Por exemplo:

Por que Alagoas está na zona de risco da febre aftosa?

Porque um governador, de uma só vez, acabou com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Epeal), a Central de Inseminação Artificial de Batalha e com a Emater.

Por que Alagoas tem o índice de analfabetismo mais alto do país?

Porque um governador, de uma só vez, acabou com dois grandes colégios públicos, entre eles o Colégio Estadual, e com o CEPA, onde também destruiu o Instituto de Educação – que formava professores.

Por que o índice de violência em Alagoas é tão alto?

Porque um governador usou a polícia para fins políticos e indicou o coronel Cavalcante para ajudar a desvendar crimes que ele (Cavalcante) próprio praticava. Pense!

Por que o sistema de saúde pública em Maceió é tão precário?

Porque um governador informou ao governo federal que Maceió não precisava do Hospital Geral – que foi construído perto do conjunto José Tenório, e hoje serve à Justiça Federal.

Por que o desemprego em Alagoas é tão alto?

Porque um governador preferiu que empresas fossem se instalar em Estados vizinhos, como a cervejaria que seria para Marechal Deodoro – e foi para Sergipe; e a Comesa – que fechou em Atalaia e foi reforçar as unidades do Grupo Gerdau em Fortaleza e Recife.

Por que Alagoas é o único Estado banhado pelo Rio São Francisco sem irrigação pública no semi-árido?

Porque um governador protegeu o setor canavieiro. De cada dez trabalhadores no corte de cana, nove são sertanejos. Se levar água para o Sertão, quem vem cortar cana na Zona da Mata?

Por que Alagoas perdeu o Banco do Estado?

Porque um governador bonzinho demais autorizava a concessão de crédito a quem não tinha como pagá-lo e, também, não cobrava o que devia ao banco.

Mas, Alagoas é um Estado privilegiado, rico e abençoado. Apesar dos maus administradores e de tudo de ruim que fizeram, o Estado não quebrou.

Nossos políticos são desumanos, mas ainda temos chance!