A saúde pública é um problema no mundo inteiro, mas a saúde privada é problema exclusivo do Brasil. Não dá para entender, mas é a realidade.
O exemplo da Unimed é emblemático; a procuradora do Trabalho Virgínia Ferreira deu prazo de 45 dias para o Conselho Regional de Enfermagem inspecionar o Hospital São Sebastião – que, segundo denuncia de funcionários e associados, está o caos.
A direção do hospital nega as denúncias; os funcionários denunciaram que existem 4 assistentes para cada leito – quando o Ministério da Saúde exige 10. A direção do hospital contesta e diz que são 7 funcionários por leito – e isto depois de demitir 15 auxiliares e técnicos em enfermagem no mês passado.
Os funcionários denunciam a sobrecarrega de trabalho, com plantões seguidos sem intervalo regulamentar para descanso, o que é um risco para eles e para os pacientes.
São 100 mil associados à Unimed em Alagoas e se 5% desses alagoanos privilegiados precisarem de atendimento no Hospital São Sebastião será o caos – advertem os funcionários.
Que tem algo estranho na Unimed, isto está claro. Melhor: tem algo estranho com os planos de saúde privado, para não individualizar um problema geral.
Pode ser administração temerária; pode ser coisa maior ou menor, mas o certo é que tem algo de estranho.
A direção do hospital nega tudo e, assim, para dirimir as duvidas é necessário o Conselho Regional de Enfermagem fazer o que a procuradora do Trabalho mandou.
Mas, antes que o Conselho apresente o relatório que a procuradora Virgínia Ferreira pediu o internauta pode opinar sobre os serviços dos Planos de Saúde privados. Eles valem quanto cobram?