O deputado Paulão (PT) se disse à vontade para realizar os cortes no Orçamento do Estado, mas culpou o governador Téo Vilela no impasse com o duodécimo do Tribunal de Justiça.
- O governo tem dois caminhos: acata a liminar do Supremo que aumentou o duodécimo do Tribunal de Justiça ou recorre da decisão monocrática. Ensinou Paulão.
Paulão considerou a posição do governador peculiar dos tucanos – que ficam em cima do muro. E disse que o governo quer transferir a responsabilidade para a Assembléia Legislativa.
- Eu sou contra aumento de duodécimo. Sempre fui contra. Mas, se o governo devolver o Orçamento para a Assembléia realizar os cortes eu já sei onde cortar. Não pense que vamos cortar verbas de investimentos; as contrapartidas estarão todas garantidas. Nem cortaremos verbas para a educação, a saúde e a segurança pública.
Paulão propôs que os cortes sejam realizados nas verbas destinadas à Secretaria de Comunicação, o Gabinete Militar, o Gabinete Civil e a Secretaria de Planejamento.