O ministro Carlos Brito, do Supremo Tribunal Federal, mexeu no vespeiro quando pediu informações sobre o total em dinheiro pago para precatórios nos últimos dez anos.
Mexeu no vespeiro porque quer saber sobre o que foi feito para permanecer escondido e também porque atinge a PEC dos Precatórios – que foi projeto do senador Renan Calheiros; que festejou a aprovação.
A Ordem dos Advogados do Brasil entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade e o Supremo Tribunal Federal, em decisão monocrática do ministro Carlos Brito, sacoleja a PEC de Renan.
No inconsciente popular o nome do senador Renan está associado também àquele que desarmou o pai de família e armou o bandido – com o projeto de desarmamento; e, agora, com a PEC dos Precatórios – que a OAB batizou PEC do Calote.
Renan contesta e contra-ataca denunciando escritórios de advocacias, que praticaram agiotagens – e com sua PEC não vão poder mais ganhar dinheiro em cima dos precatórios.
Precatórios são dívidas reconhecidas judicialmente contra a União, Estados e Municípios, e Renan argumenta que defendeu o cidadão quanto estabeleceu limites e fixou prazos para o pagamento.
Não é o que pensa a OAB - que se insurgiu contra a fixação de prazos e a negociação da metade do valor a receber em leilão de menor preço, ou seja, o que oferecer o maior desconto.
É; parece que o senador Renan Calheiros deve tomar mesmo banho de sal grosso. Tô certo ou tô errado?